O bom resultado foi apontado em pesquisa realizada pela Embratur em 2010, mas ainda revela oportunidades
O Ceará está garantindo a fidelização dos turistas que por aqui chegam, afirma a Embratur. Pesquisa realizada pela empresa mostra que nada menos que 95% dos visitantes estrangeiros que vieram ao Estado em 2010 pretendem voltar.
O levantamento foi realizado com 32 mil turistas internacionais que vieram ao Brasil no ano passado, e os resultados - em geral, bastante positivos - foram divulgados na semana passada. De acordo com o presidente da Embratur, Flávio Dino, que divulgou com exclusividade os dados locais ao Diário do Nordeste, a pesquisa revela diversas oportunidades que devem ser aproveitadas pelo Ceará, assim como problemas que devem ser superados.
O resultado do Ceará é bem semelhante à média brasileira: 96% pretendem voltar ao País. "Esse extraordinário índice de fidelização mostra que, ao atrair um grande número de novos turistas para a Copa e as Olimpíadas, temos todas as condições de criar um novo patamar para o turismo brasileiro. Atualmente, recebemos pouco mais de 5 milhões de turistas/ano. Para o ano da Copa, são esperados 7,2 milhões", analisa o presidente.
O levantamento confirma que o lazer é a principal motivação ao estrangeiro que aporta aqui. O binômio sol e praia é a motivação para a chegada de 81% destes visitantes. O documento informa ainda que estes turistas permanecem, em média, 19 dias no Estado.
Em uma avaliação nacional, a natureza é o atrativo turístico no Brasil para 26,9% dos visitantes, que vieram em busca do ecoturismo ou turismo de aventura. Esse resultado representa um crescimento em relação aos últimos anos. Em 2005, eram 19,3% os interessados nesse segmento. "Essa informação reforça uma imensa oportunidade ao turismo do Ceará, tão notavelmente marcado pela beleza de paisagens do litoral como Jericoacoara, Morro Branco, Canoa Quebrada, Icaraí, Tabuba, Cumbuco, além dos cenários naturais das cidades de Quixadá, Juazeiro do Norte, Barbalha, Nova Olinda, Crato e Santana do Cariri", destaca Dino.
O presidente destaca que 97,8% dos entrevistados elogiam a hospitalidade brasileira. Também com alta avaliação positiva estão os quesitos táxis e gastronomia.
Lado negativo
A pesquisa também apresentou algumas realidades que precisam ser melhoradas para uma para garantir uma avaliação ainda mais satisfatória. É o caso da sinalização turística, que recebe uma das menores avaliações positivas, com 76,5% de aprovação. "Não é para menos. Na maioria de nossas cidades turísticas, faltam placas com informações em inglês e, muitas vezes, até mesmo em português. Rodovias, telefonia e Internet também estão entre os itens com avaliação mais baixa. Felizmente ainda temos tempo de corrigir esses problemas até a Copa do Mundo de 2014, com maciços investimentos previstos para os próximos anos", comenta Dino.
"Contudo, é justamente nos preços que está nosso maior desafio. Mesmo considerando o redesenho da questão cambial - em face da recente desvalorização do real -, é necessário implementar uma agenda de competitividade para o setor. Estão em discussão no Congresso Nacional propostas que incluem o turismo no programa Brasil Maior, oferecendo benefícios fiscais ao setor. É uma iniciativa positiva, na medida em que levará ao debate acerca dos caminhos conducentes ao crescimento da nossa participação no mercado turístico internacional, ainda inferior a 1%", aponta.
Competitividade
"Contudo, é justamente nos preços que está o nosso maior desafio no setor"
Flávio DinoPresidente da Embratur
O Ceará está garantindo a fidelização dos turistas que por aqui chegam, afirma a Embratur. Pesquisa realizada pela empresa mostra que nada menos que 95% dos visitantes estrangeiros que vieram ao Estado em 2010 pretendem voltar.
O levantamento foi realizado com 32 mil turistas internacionais que vieram ao Brasil no ano passado, e os resultados - em geral, bastante positivos - foram divulgados na semana passada. De acordo com o presidente da Embratur, Flávio Dino, que divulgou com exclusividade os dados locais ao Diário do Nordeste, a pesquisa revela diversas oportunidades que devem ser aproveitadas pelo Ceará, assim como problemas que devem ser superados.
O resultado do Ceará é bem semelhante à média brasileira: 96% pretendem voltar ao País. "Esse extraordinário índice de fidelização mostra que, ao atrair um grande número de novos turistas para a Copa e as Olimpíadas, temos todas as condições de criar um novo patamar para o turismo brasileiro. Atualmente, recebemos pouco mais de 5 milhões de turistas/ano. Para o ano da Copa, são esperados 7,2 milhões", analisa o presidente.
O levantamento confirma que o lazer é a principal motivação ao estrangeiro que aporta aqui. O binômio sol e praia é a motivação para a chegada de 81% destes visitantes. O documento informa ainda que estes turistas permanecem, em média, 19 dias no Estado.
Em uma avaliação nacional, a natureza é o atrativo turístico no Brasil para 26,9% dos visitantes, que vieram em busca do ecoturismo ou turismo de aventura. Esse resultado representa um crescimento em relação aos últimos anos. Em 2005, eram 19,3% os interessados nesse segmento. "Essa informação reforça uma imensa oportunidade ao turismo do Ceará, tão notavelmente marcado pela beleza de paisagens do litoral como Jericoacoara, Morro Branco, Canoa Quebrada, Icaraí, Tabuba, Cumbuco, além dos cenários naturais das cidades de Quixadá, Juazeiro do Norte, Barbalha, Nova Olinda, Crato e Santana do Cariri", destaca Dino.
O presidente destaca que 97,8% dos entrevistados elogiam a hospitalidade brasileira. Também com alta avaliação positiva estão os quesitos táxis e gastronomia.
Lado negativo
A pesquisa também apresentou algumas realidades que precisam ser melhoradas para uma para garantir uma avaliação ainda mais satisfatória. É o caso da sinalização turística, que recebe uma das menores avaliações positivas, com 76,5% de aprovação. "Não é para menos. Na maioria de nossas cidades turísticas, faltam placas com informações em inglês e, muitas vezes, até mesmo em português. Rodovias, telefonia e Internet também estão entre os itens com avaliação mais baixa. Felizmente ainda temos tempo de corrigir esses problemas até a Copa do Mundo de 2014, com maciços investimentos previstos para os próximos anos", comenta Dino.
"Contudo, é justamente nos preços que está nosso maior desafio. Mesmo considerando o redesenho da questão cambial - em face da recente desvalorização do real -, é necessário implementar uma agenda de competitividade para o setor. Estão em discussão no Congresso Nacional propostas que incluem o turismo no programa Brasil Maior, oferecendo benefícios fiscais ao setor. É uma iniciativa positiva, na medida em que levará ao debate acerca dos caminhos conducentes ao crescimento da nossa participação no mercado turístico internacional, ainda inferior a 1%", aponta.
Competitividade
"Contudo, é justamente nos preços que está o nosso maior desafio no setor"
Flávio DinoPresidente da Embratur
