Vans contribuem para mobilidade urbana na Capital
Publicado em 24 de abril de 2010
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Sistema alternativo : encontro realizado em Fortaleza está discutindo o papel do transporte alternativo na melhoria da qualidade de vida dos fortalezenses
NATINHO RODRIGUES
NATINHO RODRIGUES
O transporte alternativo, em Fortaleza, é complementar do coletivo. Há um estudo para a integração total
O transporte alternativo em Fortaleza vem sendo discutido como instrumento de promoção da mobilidade urbana. Mas, nem sempre, este tipo de transporte serve à população de maneira eficiente. Para a chefe do departamento de Engenharia de Trânsito da Universidade Federal do Ceará, Nadja Montenegro, investir em transporte alternativo não é a solução para melhorar a mobilidade urbana.
Ela acredita que as vans funcionam se complementarem o transporte coletivo. "Esses veículos devem ir onde os ônibus não têm acesso, trafegar nas vias mais estreitas, por exemplo, e oferecer tarifas e serviços diferenciados. Eles não podem ser concorrentes para que atendam uma demanda maior". Para Nadja, o ideal é conseguir fazer com que os modos de transporte se complementem.
Melhorias
Contudo, as entidades que representam o transporte alternativo garantem que as vans, regulamentadas em Fortaleza desde 1997, vêm servindo mais à população, em virtude das melhorias que os veículos sofreram. Segundo o presidente do Sindivans, Antônio de Pádua Chaves, o sindicato trabalha em parceria com o Município nesse sentido.
"De 2005 para cá houve a renovação da frota, as vans já trabalham com vale transporte eletrônico e com catracas, os veículos que rodam atualmente são de maior porte e todos estão sofrendo adaptação de acessibilidade. De 320 carros, 31 já estão adaptados", garante o dirigente do Sindivans.
De acordo com o presidente da Federação Nacional dos Permissionários, Concessionários, Autorizatários e Trabalhadores Autônomos do Transporte Público Alternado (Fenatral), Expedito Bandeira, a utilização do transporte alternativo tira cinco veículos pequenos da rua, o que contribui para a mobilidade urbana. "A qualidade desse tipo de serviço faz com que mais pessoas usem. Estamos realizando um trabalho de capacitação dos motoristas", disse.
O transporte alternativo passou a ser complementar do sistema coletivo. Há ainda um estudo para integrar todos os transportes da Capital com complementação tarifária, segundo informações do presidente da Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor), Ademar Gondim. O tema foi debatido, ontem, no 11º Encontro de Nacional do Transporte Alternativo, realizado em Fortaleza.
LINA MOSCOSO
REPÓRTER
O transporte alternativo em Fortaleza vem sendo discutido como instrumento de promoção da mobilidade urbana. Mas, nem sempre, este tipo de transporte serve à população de maneira eficiente. Para a chefe do departamento de Engenharia de Trânsito da Universidade Federal do Ceará, Nadja Montenegro, investir em transporte alternativo não é a solução para melhorar a mobilidade urbana.
Ela acredita que as vans funcionam se complementarem o transporte coletivo. "Esses veículos devem ir onde os ônibus não têm acesso, trafegar nas vias mais estreitas, por exemplo, e oferecer tarifas e serviços diferenciados. Eles não podem ser concorrentes para que atendam uma demanda maior". Para Nadja, o ideal é conseguir fazer com que os modos de transporte se complementem.
Melhorias
Contudo, as entidades que representam o transporte alternativo garantem que as vans, regulamentadas em Fortaleza desde 1997, vêm servindo mais à população, em virtude das melhorias que os veículos sofreram. Segundo o presidente do Sindivans, Antônio de Pádua Chaves, o sindicato trabalha em parceria com o Município nesse sentido.
"De 2005 para cá houve a renovação da frota, as vans já trabalham com vale transporte eletrônico e com catracas, os veículos que rodam atualmente são de maior porte e todos estão sofrendo adaptação de acessibilidade. De 320 carros, 31 já estão adaptados", garante o dirigente do Sindivans.
De acordo com o presidente da Federação Nacional dos Permissionários, Concessionários, Autorizatários e Trabalhadores Autônomos do Transporte Público Alternado (Fenatral), Expedito Bandeira, a utilização do transporte alternativo tira cinco veículos pequenos da rua, o que contribui para a mobilidade urbana. "A qualidade desse tipo de serviço faz com que mais pessoas usem. Estamos realizando um trabalho de capacitação dos motoristas", disse.
O transporte alternativo passou a ser complementar do sistema coletivo. Há ainda um estudo para integrar todos os transportes da Capital com complementação tarifária, segundo informações do presidente da Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor), Ademar Gondim. O tema foi debatido, ontem, no 11º Encontro de Nacional do Transporte Alternativo, realizado em Fortaleza.
LINA MOSCOSO
REPÓRTER
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